Nunca deixe que os fardos de hoje apaguem as bênçãos de ontem.






Num dia frio e sombrio, participei do funeral de um amigo e ao lembrarmos as virtudes do falecido, a viúva começou a soluçar em voz alta. Nesse ponto, o pastor lhe disse algo aparentemente estranho para consolá-la: “Tudo bem. Um dia você vai esquecer.”
Esquecer? A expressão da viúva deixou claro que não tinha a intenção de esquecer de nada. As lembranças carinhosas de seu esposo lhe davam conforto e alegria, aos quais ela queria apegar-se, na antecipação do reencontro com ele, um dia, no céu.
Um dos dons mais preciosos que Deus nos deu é a habilidade de recordar. Há tanta dor e decepção na vida que deveríamos esquecer. Mas as boas recordações se tornam um cofre de tesouros que não têm preço, nos fazem recordar das pessoas com as quais compartilhamos e das alegrias vividas.
O apóstolo Paulo sentiu o mesmo com as lembranças da igreja em Filipos e afirmou: “Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês” (Filipenses 1:3). A habilidade de lembrar de seus amigos dali lhe trouxe grande conforto enquanto aguardava o seu julgamento em Roma, e isso o levou a orar com alegria por eles. Ninguém o convenceria de que o conforto consiste em ser capaz de esquecer, porque ele se regozijava por lembrar-se deles.
Deus nos dá lembranças muito boas. Apegue-se a elas quando vier a tristeza.
                                                                                               Leia: Filipenses 1:1-11
                                                                                                               por Bill Crowder


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